VIAGENS


PRIMEIRO "FOTO-ROTEIRO"   
Califórnia, Arizona e Nevada – setembro/2009

Neste foto-roteiro trago algumas dicas sobre a viagem realizada, em setembro de 2009, iniciada no Los Angeles International Airport (distante 30,8km do centro de Los Angeles), onde pegamos um veículo Nissan modelo x-terra, com GPS (inseparável navegador durante toda a viagem) e seguimos para Las Vegas, via interstate freeway 15, em percurso um tanto quanto inóspito de, aproximadamente, 427kms.
Na chegada à Las Vegas, a primeira foto de boas vindas à cidade (eu, meu irmão e as esposas, inseparáveis companheiras de aventuras).
Ficamos hospedados no Plaza Hotel e Cassino, em frente à Freemont, rua que representa a antiga Las Vegas, com diversas atrações e grande cenário eletrônico na sua
parte superior.  

O point de Las Vegas é a Mojave freeway, onde os hotéis fazem suas réplicas lindíssimas com temas encantadores. 
O luxo, a arquitetura e o arrojo dos mínimos detalhes são atrações à parte. Os hotéis, interligados em grande parte, permitem o encurtamento das distâncias que, também, são minimizadas por passarelas com elevadores e escadas rolantes.
Todos os hotéis tem cassino, restaurantes e diversas atrações que caracterizam as suas origens. Reserve, no mínimo, três noites para viver as belezas de Las Vegas e alguns dólares, mas se você não é um jogador contumaz, contente-se com a cortesia de alguns poucos dólares que os hotéis oferecem para você começar a jogatina, além dos altos descontos nas tarifas/diárias (a depender do período, média U$ 20,00/casal – consulte, previamente, os sites http://www.hotéis.com/ e o www.booking.com, para as reservas).
Em um dia da nossa estada em Las Vegas, aproveitamos e fomos até o Grand Canyon West, no estado do Arizona.
Uma viagem muito gostosa pela Highway 93, passando por Hoover Dan (uma hidrelétrica da grandiosa engenharia americana). 

Visitamos lugarejos característicos do Arizona e no Grand Canyon fizemos um tour guiado conhecendo a famosa Sky Walt (passarela de vidro sobre o Canyon), a reserva indígena Hualapai, onde almoçamos, e a réplica de uma cidade do velho oeste, imperdível.
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Nessa sequencia de fotos, registros de momentos no Grand Canyon - Arizona/EEUU
Retornamos do Grand Canyon no final da tarde.
Após Las Vegas, seguimos para Sacramento (capital da Califórnia), pela freeway 95, no trajeto vários são os pontos de interesses. Veja na foto que já estamos com o carro que trocamos, pois com o anterior atropelamos um Búfalo, quando retornavamos do Grand Canyon.
Ao sol brilhante e com temperatura de 42o percorremos 270 kms, até Stove-pipe Wells.

A paisagem é completamente desértica, mas oferece uma beleza rara.
Após abastecermos o carro, pois quase não existem pontos de apoio, seguimos viagem pela freeway190 Death Valley (Vale da Morte) com destino a Bakersfield, percorrendo 338kms e continuamos viagem até a cidade de Delano (53kms), onde passamos a noite.
Seguindo para Sacramento, pela freeway Califórnia 99 North, passamos por Fresno (125km) e fomos até o Parque Nacional de Yosemite (de Fresno até Yosemite 211km).
Esse parque de belezas raras, merece uma estada para uma noite e um amanhecer deslumbrantes.

Na nossa programação não pernoitamos em Yoshemite. Chegamos pela manhã e ficamos durante o dia contemplando as diversas formas que a natureza nos ofereceu. Almoçamos no parque, pois existe lanchonete e mercado bem estruturados.
Após visita, seguimos pelo vale tendo às margens lindo córrego com paisagens muito bonitas.


Paramos para um pernoite na cidade de Bridgeport (U$ 50,00 casal – Yosemite até Bridgeport  89kms).
Fazendo um percurso pela freeway 395, com paisagens especiais, chegamos à Lake Tahoe (138 kms) e, após rápida visita a esse extenso e lindo lago, seguimos para a cidade de Sacramento (169km) que, como muitas metrópoles, não enche os olhos no contexto turístico. Sugerimos um passeio pela Sacramento antiga, revivendo as ceneas dos antigos filmes do velho oeste.
De Sacramento até San Francisco percorremos 140kms, através da freeway 80, uma pista muito boa mas com trânsito muito intenso. Chegamos à Las Vegas pelo bairro Fischerman, onde se localizam os piers.

Em San Francisco, a Golden Gate é cartão postal, juntamente com a Flowers Street, e a não menos famosa prisão de Alcatraz.
 Fizemos um passeio nos bondinhos, saindo do bairro Fischerman até o centro da cidade, pelas ruas com as tradicionais lombadas e fomos às diversas lojas de grif (prepare os dólares). É interessante, também, visitar alguns pontos altos da cidade, para uma vista panorâmica.
Imperdível o almoço no famoso píer 39. Existem vários piers transformados em centros comerciais, onde poderá ser saboreado um autêntico caranguejo do pacífico (U$ 12,00 cada) 

Ficamos duas noites em San Francisco, mas sugerimos, no mínimo, três noites para viver com intensidade essa cidade.

Visitamos Sausalito, atravessando a Golden Gate (pedágio na Golden Gate em torno de U$ 5,00).
De San Francisco para Los Angeles são 613 kms pela highway 5, mas tem, também, a 101 que é mais próxima ao litoral, mas se quiser um passeio pela costa do pacífico, uma ótima opção, apesar do percurso ser um pouco maior, é a highway 1, conhecida como cabrillo highway. Fizemos várias paradas, visitando Monterrey, Santa Barbara, Malibu, Santa Mônica e outras cidades costeiras.
O pernoite nas cidades tem custos, relativamente, baixos e cada cidade tem característica própria e desperta interesse peculiar.
Não tivemos pressa, pois nesse percurso existem várias opções turísticas e, ainda, visitamos a cidade de Solvang, uma típica cidade européia, lindíssima. Com um tempinho a mais, demos uma esticadinha até o sitio Neverland, do ex-pop Michael Jackson, que fica há uns 25 kms de Solvang. Nada de interessante, pois não nos permitiram acesso para conhecermos, valeu pela curiosidade.
Após o roteiro pelo litoral, ficamos em Los Angeles, mas aproveitamos e fizemos uma visita de 1 dia à cidade de San Diego (195 kms). No percurso, demos uma passada por Long Beach e visitamos o Pacific Park instalado em um dos diversos píers desse oceano.
Estivemos em San Diego em um domingo e foi propício para admirar a arrojada arquitetura da cidade e circular pelas feirinhas de artesanatos locais, além de almoçarmos próximo ao píer Belmont, admirando o belo bairro de Coronado. Visitamos a Old Town San Diego, que é a cidade antiga de San Diego transformada em ponto turístico.

Em Los Angeles, ficamos quatro noites, o que é demais, pois as opções não são tantas, visitamos Hollywood, com a sua tradicional passarela da fama, o teatro Kodak (onde acontece a festa do Oscar), o teatro Chinês (local dos avant premiere dos filmes), o bairro de Beverly Hills, o parque da Universal Studios e o famoso símbolo de Hollywood.
Fomos às proximidades da casa da Madona que é o local privilegiado com a melhor visão da "placa Hollywood" e permite, também, uma vista panorâmica da cidade de Los Angeles. Visitamos, ainda, o centro da cidade que é interessante por sua arquitetura moderna, além de estar bem próximo ao tradicional bairro chinês, com seus característicos produtos com valores bem acessíveis.

Pois é, esse é o foto-roteiro de uma das nossas viagens, espero que tenha contribuido para aumentar o seu conhecimento. As próximas serão publicadas posteriormente.

dicas :
Las Vegas:
a fremont street (antiga Las Vegas) não é próxima à área dos grandes hotéis. Andando é cansativo.
não se surpreenda com casais que vão, após o casamento, em suas limousines, fazer fotos no símbolo de Las Vegas, na entrada da cidade. Lá, isso é tradição.
não perca o show de som e luzes ao bailado das águas, em frente ao Bellagio Hotel. Filme, pois é muito lindo.
não deixe de fazer uma visita ao Stratosphere Casino Hotel e Tower e se encantar com uma maravilhosa vista panorâmica da cidade (é o ponto mais alto), além de poder fazer uma aventura no SkyJump. Na visita, você poderá jantar no restaurante instalado no topo da torre.
não perca um show do Circus de Soleil, ou mesmo assistir a musicais com jantar incluído. É um “it” à parte.

Grand Canyon:
existem vários Grand Canyons, escolhemos o Grand Canyon West – Land of the Hualapai Nation – Gamyu, da passarela Sky Walk (veja através do Google Eart), pois é o mais próximo à Las Vegas, você poderá ir pela manhã e voltar à tardinha. Existem excursões com guias turísticos, caso não queira ir dirigindo.
na Sky Walk é proibido o uso de câmeras ou filmadoras, na saída você poderá adquirir as fotos feitas por câmeras especiais. Não são permitidos calçados, sacolas, mochilas ou semelhantes. São oferecidos protetores para os pés.
almoce na reserva indígena de Hualapai, apreciando a lindíssima paisagem.
com um pouco de coragem, você poderá fazer um vôo aéreo pelo Grand Canyon, ao preço de, aproximadamente, U$ 220,00 por pessoa. Dizem que é sensacional, não fiz pois achei muito caro !
No retorno do Grand Canyon para Las Vegas, caso esteja dirigindo, principalmente ao entardecer, muito cuidado com os búfalos que circulam pelas estradas, atropelamos um deles e a lateral do carro ficou muito danificada, tivemos que trocar o veículo, sem prejuízo algum, pois o seguro cobria todos os danos.
Outras dicas:
várias são as opções para pernoites com café da manhã, nas cidades à beira das rodovias.
faça sempre um seguro pessoal e de bagagem, independente de você viajar por conta própria ou em excursão.
sempre que puder, mantenha o tanque cheio e não espere grande estrutura nas estradas.
é complicado pagar o abastecimento do veículo com cartão de crédito, diretamente nas bombas de combustível, pois é necessário um CEP do local. Dirija-se às lojinhas do posto.
bastante cautela com o uso do GPS do seu celular, ou mesmo nas ligações telefônicas, pois nos “states” o custo é muito elevado.
não fique de “bobeira” nos imensos aeroportos, um equívoco pode levar à perda do voo. Esteja certo do status do seu voo.
nada de discriminação, na terra do tio San, o exótico é o mais correto.

SEGUNDIO FOTO-ROTEIRO   
Rio Grande do Norte – março/2011

UM PEDAÇO DO RIO GRANDE DO NORTE / BRASIL


Conhecer lugares, sair do cotidiano e estar em contato com um pouco do que Deus nos deu é, simplesmente, viver momentos deslumbrantes.

Nesse roteiro, um pedacinho do Rio Grande do Norte, estado nordestino que abriga uma das mais ricas belezas naturais, ao embalo da musicalidade do "  acordeon, zabumba e triangulo " 

Chegando ao aeroporto Augusto Severo (aprox. 20 km do centro de Natal) uma das opções é alugar um carro (diária R$ 100,00) para facilitar nos deslocamentos, além de criar melhor flexibilidade nos horários.
 Natal é uma cidade com várias opções turísticas e tem uma boa estrutura de hotéis, pousadas, bares e restaurantes.
O potiguar (denominação dos nativos do Rio Grande do Norte) é um povo receptivo, festeiro e, em geral , educado e cordial.

O point do  litoral sul da cidade é a badalada praia de Ponta Negra, na avenida
Erivan França, destacando-se o famoso Morro do Careca, ao final dessa  avenida.

Para o lado norte através da avenida Senador Dinarte Mariz, conhecida como via costeira, que tem o oceano e o Parque das Dunas como margens, pode-se percorrer algumas praias, como a dos artistas e do meio.
Imperdível é a visita ao Farol da Mãe Luiza, bem como ao Forte dos Reis Magos que fica às margens da foz do rio Potengi, cuja construção foi concluída em 6/01/1598, onde a história é contada por competentes guias voluntários.
 
O ingresso, que pode ser adquirido no local,  custa R$ 3,00.

Continuando o passeio, uma boa opção é atravessar a ponte Newton Navarro (conhecida como ponte Forte-Redinha)
e visitar a Redinha, lugar de aprazível convivência com a natureza primitiva dessa antiga colônia de pescadores.

A culinária nordestina aguça o mais exigente paladar, pela diversidade e qualidade no preparo e Natal não fica devendo em nada neste quesito.

A noite da orla sul, mais precisamente em Ponta Negra, oferece um visual maravilhoso, com restaurantes, bares e várias lojas de artesanatos. 
Fora da orla, Natal oferece inúmeras opções de entretenimento, como o Restaurante Camarões, o Shopping do Artesanato Potiguar  e a imperdível noite na rua do Salsa, no bairro de Ponta Negra, com boates, pizzarias, e diversos pontos turísticos.  


Visitando Natal, é quase que obrigatório  desfrutar dos, internacionalmente, conhecidos passeios de Buggy. 

A opção é o passeio de dia inteiro por, aproximadamente, R$ 90,00 por pessoa (com traslado do e para o hotel, no próprio buggy) e visitar as lagoas de Genipabu e Pitangui, bem como as praias de Jacumã e Pitangui, atravessando a barra do rio, através das primitivas balsas, curtir o Skibunda (preço R$ 7,00) e o Aerobunda (preço R$ 8,00), podendo ser adquirido o CD com 10 fotos pelo preço de R$ 15,00). Se tiver coragem, divirta-se a bordo de um buggy em manobras radicais (com emoção) nas diversas dunas da região. 
Em um dos trechos do passeio existe um réplica, muito mal feita, de viagem no deserto no lombo de dromedários. Aqui, eles sofrem, diariamente, com esse tipo de entretenimento dos turistas e benefício de algum empresário de criatividade vil.
Tomar banho nas lagoas de Pitangui ou  Jacumã e almoçar em uma das várias opções como a praia de Muriú torna o passeio ameno e tranquilo.

Não se deve perder o passeio de Buggy pelas dunas móveis, exija ao contratar os serviços, pois, normalmente, não oferecem ou mesmo “esquecem” de incluir no passeio, para venderem como um passeio extra, em outro dia e com outro valor. 
O retorno é feito  "  sem escala "  e os bugreiros não aliviam na emoção, de velocidades superiores a 80km/h.
 
Imperdível é o passeio até a praia de Pirangi do Norte (12 km ao sul de Natal), no município de Parnamirim, para conhecer o maior cajueiro do mundo, plantado em 1888. 

É uma atração de cunho cultural (a visita custa R$ 3,00) e devem ser ouvidos, atentamente, os esclarecimentos do guia do próprio parque.

Próximo à praça do cajueiro, é vendido, pela Marina Badauê, um passeio de barco para as piscinas naturais  e corais da praia de Pirangi do Sul, além de visitar as praias de Búzios, Pirangi do Norte e Baía de Cotovelo. 
No retorno, para eliminar o sal da água do mar e refrescar o corpo, pode-se usar as duchas do restaurante  da Marina.


O passeio custa R$ 40,00 e para a visita é aconselhável utilizar sandálias (aluguel no próprio barco por R$ 2,00/par) para tornar mais confortáveis as caminhadas nos corais.
Pense bem antes de contratar os serviços do fotógrafo submarino, pois a sua foto pode revelar o monstro marinho que existe em você e que nem você conhecia, devido à péssima qualidade técnica utilizada, mas o preço é de R$ 50,00 por casal.

Ainda ao sul, a lagoa de Arituba é muito refrescante, mas delicioso mesmo é um mergulho na lagoa cristalina do Carcará, em Timbó. A estrada é de barro/arenoso e bastante sinuosa, mas vale o passeio.
Outra opção é tomar um delicioso banho na praia de Tabatinga e dar uma olhada na paisagem muito encantadora do mirante dos Golfinhos. Você poderá vê-los, se tiver um pouco de sorte.

 
Na região tem a gruta da pedra oca, também chamada de gruta do amor, em Cumurupim, certifique-se de que a maré estará baixa, pois uma foto no interior da gruta é lindíssima, além de se poder fazer fotos de igual interesse por sobre os arrecifes, tendo ao fundo o “spray” das ondas ao chocar-se contra as pedras.

Estando em Natal outra boa opção e que é destino de muitos turistas é a praia da PIPA (85 km). Antiga colônia de pescadores que se transformou em um dos lugares maios aprazíveis da costa Rio Grandense.
 
O lugarejo, que faz parte do município de Timbau do Sul, é igualmente aprazível, onde se pode apreciar o contraste entre
as arquiteturas colonial e moderna, e a cultura primitiva, além de muitas opções de compras e lazer, não faltando à variedade da culinária. 
  
À noite todos os pontos se convergem para um verdadeiro desfile pela sua principal rua. 
Pipa, ainda, guarda um pouco da vida interiorana onde as pessoas caminham com a liberdade e comportamentos simples e descontraídos 
 permitindo uma convivência entre o clássico e o exótico, com estilos variados. 

Durante o dia, inúmeros são os passeios disponíveis pela região de falésias com um litoral de impressionante beleza natural, praias paradisíacas, lagoas e rios margeados por vasta floresta atlântica, são destaques.
Incluir nos passeios as piscinas naturais de Camurutaba, mirante da Cacimbinha, visita ao Day Use na Ponta do Pirambu,
descendo a escadaria por entre a mata atlântica, a foz do rio Tombai com uma paradinha no bar e restaurante Marinas e a praia do Madeiro.

 Seguindo destino sul, pode-se visitar  Chapadão, Sibaúma, atravessar de balsa o rio Catu e visitar a praia de Barra de Cunhaú, ainda de balsa seguir para a
praia da Baía Formosa, e, de preferência, de Buggy ou carro 4x4, chegar à para Sagi, conhecendo, também, a  lagoa da coca-cola (a água é bastante escura), etc., podendo ir no sentido da fronteira entre os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba e visitar  para João Pessoa.

Essas são algumas opções para se visitar, em uma semana, poucas das inúmeras belezas do Rio Grande do Norte.
Os roteiros e a criatividade na escolha das visitas, independente do tempo disponível, comprovará que o Nordeste é um destino muito agradável, no ponto de vista turístico.
Boa Viagem ! 


TERCEIRO FOTO-ROTEIRO   
VALE DO JIQUIRIÇÁ – abril/2011
(Bahia/Brasil)


Você conhece???
Por muitos caminhos andados nunca conheceremos o todo do mundo que Deus criou. Impossível, claro, não temos “pernas” para tanto e fôlego nem pensar, pois os dias, por maiores que sejam, serão, sempre, menores do que esse infindável mundo maravilhoso.
Mas, de vez em quando, podemos dar uns “passinhos” e conhecermos lugares próximos a nós e que “não ficam devendo” nada aos grandes pólos turísticos, isso posto podemos garantir: a natureza é bela, sempre.
Então vamos a JIQUIRIÇÁ, localizada ao sudoeste do Estado da Bahia, distante, aproximadamente, 258 kms de Salvador, facilmente acessível através da BR101, desviando-se para a cidade de Lage, passando-se pela cidade de Mutuípe e pronto, estaremos no VALE DO JIQUIRIÇA.
Descanso, relax, longe do estresse, e muito do que fazer ou não fazer, dependendo da vontade de cada visitante. O local oferece um hotel aconchegante, às margens da Cachoeira dos Prazeres, e próximo às Cachoeiras do Guigó e Clóvis, locais bastante aprazíveis e de beleza rara.
Todas as áreas são públicas, não há necessidade de gastos para os acessos, a não ser boas caminhadas, tanto no sol quanto na chuva e o aconchego com as primitivas propriedades e lugares bucólicos.
Algumas pequenas trilhas darão acessos a vários encantos naturais, sendo forte as cachoeiras, as, então, humildes culturas de cacau com os seus bananais protetores
e a simplicidade das propriedades e do povo que encontramos no caminho.
À noite, o sono embalado pelo som das águas rolando rio abaixo pela cachoeira dos Prazeres, faz-nos despertar ótimo com a vida, para admirar o cenário das lavadeiras em seu trabalho rudimentar às margens do rio pintado pelo reflexo dos raios do sol exibindo gravuras de estilos perseguidos por muitos artistas da tinta e do pincel, com inigualável produto à origem. 

A cidade de Jiquiriça, no vale do rio do mesmo nome, guarda a origem do povo, aconchegante e  que se permite uma fácil amizade. 


Dotada de toda a estrutura para qualquer visitante, em Jiquiriçá pode-se desfrutar de momentos únicos na pracinha saboreando um delicioso milho cozido ou deslumbrando-se com estórias dos antigos moradores o que torna a estada uma viagem a um passado presente.
Estas fotos, originais, mostram algumas das belezas da JIQUIRIÇÁ bucólica, simples e rica em sua harmonia natural, mas a visão local é rica nos detalhes da beleza que reveste e faz desse aprazível lugar um merecido cenário para o deleite de todos os mortais.

Distante do dia-a-dia, encontramos, em JIQUIRIÇÁ, como em vários locais próximos, mas que não conhecemos por diversos compromissos "diários e inadiáveis", o merecido tempo para recarregar as baterias da máquina mal cuidada que é o corpo.
A recompensa da visita está na satisfação do corpo e da alma, importantes componentes da vida.
JIQUIRIÇÁ revela, ainda, áreas preservadas onde pode-se observar o desenvolver natural e nativo do que o criador colocou à nossa disposição.

Esse contato é único e permite uma reflexão do que necessário é para a vida, em ambiente, totalmente, saudável.
Nada melhor do que um final de semana em JIQUIRIÇA. Recomendo.

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