HAVERÁ GRAÇA EM UMA DESGRAÇA?
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Pois bem, pela segunda vez estive no galpão LUPUS BIER, em Fortaleza-Ceará, para rir à toa e descontraidamente, com os fantásticos e carismáticos comediantes que aquele maravilhoso Estado faz florescer para o mundo e, iguais a mim, outras tantas 1.000 pessoas, aproximadamente, viveram momentos de total descontração em ambiente farto de som, comida, gente naturalmente desiguais e bebidas a “rodo”, era só ter grana para pagar. Olha que observei que muitos tiveram, pois em curto espaço de 2 horas vi em uma das mesas secarem 3 barris de chopes, daqueles que servem em mesas individuais, fora os whiskys e outros derivados da boa cana-de-açúcar ou malte, naturais da terra onde nasceu à tradicional Ypioca.
Lá estava eu e um “bando” de gente da minha família curtindo de montão com tudo o que acontecia, muita alegria, algumas idas e vindas às iguarias que estavam por conta da tal “comanda”e era só festa, noite adentro.
De
repente, escutei um barulho característico do nada por conta de coisa alguma e
muito menos com consequência de algo. Na verdade, o meu subconsciente
alertou-me para: se algo acontecer de errado ou fora da normalidade do festão
que vivíamos O QUE FAZER?
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Passei, então, em meus pensamentos a fazer o cenário oposto ao que vivíamos, ou seja: imaginei gritos ao invés de vozes, choros ao invés de risos, tapas ao invés de aplausos, calor ao invés de vento fresco, correria ao invés de compassada caminhada, empurrões em substituição ao comum “com licença” e o pior: crianças disputando espaços com os adultos em igualdade de condições, idosos atropelados, necessitados por cuidados especiais sendo especialmente descuidados, etc.
CHOREI INTERIORMENTE e confesso : fiquei, por algum tempo, em estado de pavor, preocupação e inquietação.
Comecei,
por conta do medo que o meu subconsciente martelava a minha mente, a sondar,
discretamente, o ambiente e vi:
Estufas
elétricas responsáveis pelo aquecimento dos alimentos;
O
medo não foi maior porque o show de Adamastor Pitaco e Alex Nogueira (parecem
estes os nomes dos artistas que se apresentaram no período do Carnaval/2012)
embalava os nossos pensamentos e nos conduziam a situações hilárias que focava,
apenas, momentos felizes.
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A
organização é tão frágil que, além dos itens de insegurança, todos pagam as
suas contas de consumo através de comandas, APÓS O EVENTO. Este procedimento já
gera uma gigantesca fila dos pagantes em condições normais, imaginem se em
condições de fuga desordenada pelo pavor os proprietários, mesmo que se
quisessem facilitar a saída rápida de todos em situação de emergência, o que
não acredito, não teriam a mínima condição de fazer isto sem atropelos,
tumultos ou sofrimento de muitos.
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Enfim,
uma análise mais detalhada, uma vistoria mais criteriosa e feita por
profissional de segurança, com certeza, trariam muito mais benefícios para os
visitantes daquela casa de espetáculos.
Vale
uma reflexão? Tenho certeza que sim, para implantação das imprescindíveis e
necessárias ações de segurança no Lupus Bier, de formas a não deixar que o show
acabe antes da hora e que a GRAÇA NÃO DÊ ESPAÇO À POSSÍVEL DESGRAÇA.
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