Dr. Explicação – Hora de sair de
Cena.
Mesmo sendo estandarte de poucos
seguidores e não querendo impor ou ser destaque de melhor ou aquele que reúna
as mais brilhantes idéias ou atitudes, o Dr. Explicação é o tipo do ser que
pode ser referenciado como o “cara”, aquele que tudo sabe ou se não sabe tem
alguma explicação para dar, alguma história para contar ou algum jeito para
tratar a situação, independente a que a mesma se refira.
É um Dom? Não, é uma forma de
vida, é uma forma de transferir conhecimentos ou mesmo conhecer algo mais
transferindo informações, às vezes sem objetivo algum. É o tal do passar o
tempo, sem que o tempo precise ser passado, pelo menos no momento.
Não se há de querer valor algum
em quem sabe mais em tempo de que menos vale o saber, literalmente, daquilo que
de nada é importante para o passar a vida.
Pior que saber é quando o saber
pode agregar desconforto para os que não sabem e não precisam saber tanto. Isto
em consonância com o que de importante é necessário para o passar do tempo.
Cabe, sim, ter as informações, mas delas não trazê-las à baila, quando de muito
não haverá valia.
Por que o saber desvaloriza quem
sabe? Irremediavelmente, o poder que se
pauta no conhecimento traz, também, desconfortos principalmente quando não há
necessidade do mesmo para a vida.
Já de muito tempo, o ser humano vem
se enxergando em uma vida mais simples, mais comedida e mais pacata,
principalmente devido ao progresso e aos estouros das tecnologias e do
crescimento descontrolados de tudo pelo nada. Invariavelmente, o “homem” sente
a falta da vida pacata, da cidade do interior, do substituir o prático apertar
de um botão pelo simples não precisar de botão algum. O ponto final não chega,
a vida se alonga nas banalidades e as incertezas são mais certas. Estamos na
era do inventar o que, por que e para que?
O conhecer, o ser solucionador, o
ter o “pulo do gato” para situações esdrúxulas,
ser líder ou “Bam-Bam-bam”, mesmo sem que haja intenção de tirar proveito
disso, não se constitui em arregimentar, ter simpatizantes, seguidores ou mesmo
adeptos, na verdade nessa visão pode-se estar construindo uma barreira intransponível
para que as pessoas cheguem mais perto do seu ser, daquilo que é importante e significativo
para a vida humana.
O ser humano por característica
de formação, mesmo aquele mais dotado de tudo, em situação de desconforto para
quem quer que seja, busca no mais
desprovido o apoio, o conforto ou a atenção, estas em duplo sentido. Não
importa o grau de ligação entre as pessoas, o acalanto, geralmente, dirige o
foco para os mais desprotegidos.
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