A FORMALIDADE DA INFORMALIDADE
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Não há como estar ausente ou mesmo sentir-se ausente dos inúmeros pontos da
informalidade que vivenciamos a cada canto em que nos encontramos. No Brasil, é
crescente o número de pessoas que, mesmo sem visualizar melhoria alguma nas
suas vidas profissionais, tem como alternativa o enfileiramento nas parcas
opções de oportunidades de ser "alguém", contando com a sorte que às
vezes não passa nem por perto quanto mais ser considerada companheira.
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O mercado de produtos diversos, clandestinos por procedência duvidosa, é
crescente, constante e vem ajudando muitas pessoas e prejudicando outras
tantas. Vende-se de tudo, nada se garante e muito menos há contribuição com o
social. Não há recolhimento de impostos e muito menos divisão adequada dos
lucros. A exploração deixou de ser pela “escravidão” e passou a ser pela “evolução”,
pois ganha-se o quase nada, para não ficar com o nada.
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Nas esquinas, praças, ruas de todos os sentidos, internet e todo e qualquer
ponto que possa ter algum movimento há alguém vendendo algo do que nem
precisamos, mas que lhe é muito mais preciso trocar por algum valor.
Não há regionalização do comércio. Não há especificidade de algo de
interesse e sim de tudo mesmo sem interesse, não existe foco especifico de quem
vende, pois não há necessidade de ninguém comprar o tudo que lhe é apresentado.
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Compramos o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para fazer
inveja a aquém que não gostamos, isso ouvi, uma certa vez, de um comentarista
de televisão, quando se referia à falta de rumo do mercado informal,os seus
prejuízos à economia e o engodo em que a sociedade estava metida. Achei muito
interessante e podemos observar que o crescimento da economia informal não
contribui com a diminuição da miséria e sim do foco sobre o nível de miséria e quem é o "miserável".
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Na verdade, a facilidade para aquisição de bens, de um modo geral, atingiu a
todas as classes sociais.
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O endividamento é maior que a receita da grande
maioria dos brasileiros, a economia está bastante movimentada, mas o capital de
giro, a “grana” no bolso, deixou de existir, o dinheiro de plástico passou a
ser a “bola da vez” e está completamente atrelado ao poder das instituições financeiras
que a cada dia ganha e re-ganha e o povo se arreganha. Cada qual no seu “quadrado”.
É o presente do futuro que queríamos no passado. Hoje estamos nele.
E agora?
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